Esta sentença seria um alívio, àquelas pessoas que consideram a felicidade como algo surreal, uma utopia, a qual passamos a vida inteira perseguindo sem ter nenhuma certeza se desfrutaremos do pote de ouro (a felicidade), ao fim do arco-íris. Baseado na ideia de momentos felizes, possuiríamos ao longo da vida lampejos dessa tal felicidade que nos levaria ao êxtase por um momento, até a volta da normalidade. Mas o que seria a normalidade? A apatia? A tristeza, num contraponto a felicidade? Consideremos então a tristeza, pois não sei quanto ao resto do mundo, mais sou mais a tristeza, que é um sentimento real e palpável e que pode ser trabalhado, do que a apatia.
Perceba então, que algo que parece complexo, como o grande dilema humano da busca da felicidade pode ser então simplificado da seguinte forma: Se só existem momentos felizes e, fora isso seguimos nossas vidas, hora vivenciando tristezas, hora apaticamente vivendo, não é válido supor que a contrário senso, também seria verdade que: A tristeza não existe, e sim momentos tristes, pois, excluindo a apatia (fora com ela!), somos felizes, essa felicidade momentaneamente se interrompe, porém em nossa vida é uma constante.
A felicidade é uma escolha
Tente esse exercício, isso mesmo, faça de sua vida um exercício de felicidade, enumere razões pelas quais você é uma pessoa muito feliz: Tem um teto sobre sua cabeça, não está passando fome, não possui nenhuma doença terminal, tem pessoas que o amam… São tantos motivos! Perceba que talvez hoje, você se aborreceu no trabalho e isso foi um momento ruim, mais você tem um trabalho, então você é feliz. Entregue sua vida ao exercício da felicidade, escolha a felicidade como constante em sua vida, não a tristeza, não a apatia. Escolha, pois você tem esse poder, pois a vida é o que você pensa que ela é, e a felicidade existe se você assim acreditar.
Finalizo, com um trecho de uma música que muito aprecio, de um compositor que amo, pela poesia e simplicidade de suas letras.
“…Com força e com vontade
A felicidade há de se espalhar
Com toda intensidade
(…)
Há de mudar os homens
Antes que a chama apague
Antes que a fé se acabe
Antes que seja tarde…”
(Ivan Lins/Vitor Martins)
Nenhum comentário:
Postar um comentário