Percepção é projeção…
Por algum momento já deu por si a pensar que alguém que estava diante de si, se estava a comportar de uma forma "carinhosa" ou "empenhada" ou "feliz" ou "teimosa" ou "raivosa" ou "ciumenta" ou "invejosa"?
Pois bem, para termos qualquer destes pensamentos nas nossas mentes temos de conseguir – nos projectarmos – nesse comportamento. O mesmo é dizer, teremos que nos ver ou rever nesse comportamento, para assim entendermos que esse comportamento que agora analisamos, corresponde ao que no passado ou no presente nós vivemos. Assim faremos o match e classificamos cada comportamento dos "outros".
Dessa forma, é-nos comum ver um série de "problemas" nos outros… que no fundo nos pertencem ou pertenceram a nós!
Da mesma forma, se o nosso focu estiver preenchido com sorrisos mais fácil será ver sorrisos, se estiver preenchido com mentira e traição mais fácil será ver mentira e traição, se estiver preenchido com felicidade e amor mais fácil será de ver e Viver amor e felicidade.
Caprichosamente, independentemente do que escolhermos ver, previamente já estamos a sentir.
Escolha bem!
As suas perguntas poderosas da semana:
1- Identifique 3 características fantásticas que as pessoas que lhe rodeiam possuem?
2- Como posso dar-lhes feedback dessas características para que se sintam motivados a manter?
3- Como posso aproveitar ainda mais essas características no meu dia a dia?
4- Que características me fazem sentir especial e a viver a minha verdadeira personalidade?
E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:
Critica destrutiva
Convidada a fazer uma exposição sobre a forma como escolhemos viver a nossa Vida, a conferencista compareceu perante o auditório superlotado, transportando um pequeno saco.
Após cumprimentar os presentes, retirou os livros e a jarra que se encontravam sobre a mesa, deixando somente a toalha branca.
Em silêncio, acendeu uma poderosa vela, enfeitou a mesa com dezenas de pérolas que trouxe num embrulho juntamente com várias dúzias de flores frescas e perfumadas. Logo após, retirou do saco diversos enfeites de expressiva beleza, e enfileirou-os com graça. Em seguida, colocou sobre a mesa um exemplar do Novo Testamento em capa dourada.
Depois, mantendo-se em silêncio, e diante do assombro de todos, depositou no meio dos demais objectos uma pequenina lagartixa, num frasco de vidro. Só então se dirigiu ao público perguntando:
O que é que os senhores vêm?
E a assembleia respondeu, em vozes discordantes:
Um bicho!
Um lagarto horrível!
Uma larva!
Um pequeno monstro!
Esgotados breves momentos de expectativa, a expositora considerou:
Assim é o espírito da crítica destrutiva e que reflecte a qualidade e prazer que tiramos das nossas Vidas, meus amigos! Os senhores não observaram o forro de seda alva, que recobre a mesa. Não viram as flores, nem sentiram o seu perfume. Não perceberam as pérolas, nem as outras preciosidades. Não atentaram para o Novo Testamento, nem para a vela faiscante que acendi no início. Ainda assim não passou despercebida, aos olhos da maioria, a diminuta lagartixa...
E, sorridente, concluiu sua exposição esclarecendo:
Terão de escolher o que vão escolher Ver e Viver…
Nada mais tenho a dizer...
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