10 de julho de 2013

Língua Portuguesa

Lembrando que todo mundo erra um dia e ninguém deve ser crucificado por causa disso.



Depois de cometer um "terrível" erro de ortografia decidi pesquisar a respeito.
Conclui que estamos cada vez mais próximos da língua falada, dependentes do corretor do word e que realmente a língua é viva e tende a ser econômica.
De qualquer forma o que está errado hoje, está errado e deve ser corrigido. Lembrando que todo mundo erra um dia e ninguém deve ser crucificado por causa disso.
Vale destacar que há uma forte identidade entre as formas L e U quando com valor fônico /u/, rompendo com os limites estabelecidos pela noção de "palavra" e confundido seu estatuto.

Para ficar mais claro:

A palavra "alto", por exemplo, pode ser pronunciada "alto", "arto" e "auto".
A pronúncia "alto" é mais frequente em certas regiões do sul do país e na fala de pessoas mais idosas.
"Arto" é mais comum em falantes de pouca escolaridade - do país todo.
"Auto" é hoje a pronúncia culta mais disseminada.
Na verdade, há uma quarta variante, que é um "l" um pouco posterior ao dental, que se produz com a ponta da língua tocando os alvéolos ou o palato. É um segmento que está a meio caminho - do ponto de vista da fisiologia da articulação - entre o "l" e o "u", cada vez mais raro.

A simples troca dessas letras pode alterar o significado da palavra:
frauda (verbo fraudar, enganar/lesar) X fralda (para bebês)

Esse tipo de erro também pode ser chamado de ato falho, segundo Freud.

Segue um trecho interessante (dito pela Dona Etmologia) do livro "Emília no país da gramática" sobre erro:

"- Por fim há tanta gente a cometer o mesmo erro que o erro vira uso e, portanto, deixa de ser erro. O que nós hoje chamamos certo, já foi erro em outros tempos. Assim é a vida, meus queridos amigos."

Mas de qualquer forma ainda é erro e portanto, não se deixe enganar pela fala. Consulte sempre um dicionário, atualizado, claro!

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