"Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes.
Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta.
Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?...Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você.
E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo".
Nelson Mandela, em seu discurso de posse, 1994.
Juntamente com Gandhi, Madre Tereza de Calcutá, Shakespeare, João Guimarães Rosa e Benjamin Franklin em um tempo mais próximo ao nosso, ou juntamente com Sócrates, Confúcio, Epicuro e Aristóteles, em um passado mais remoto, dentre tantos outros ao longo dos tempos, Nelson Mandela faz parte desse grupo seleto e especial dos seres humanos que contribuíram com o desenvolvimento do mundo através da mais poderosa ferramenta que um homem dispõe, o seu pensamento.
Primeiro presidente negro da África do Sul, Mandela comandou não apenas a transição de um regime de governo, mas uma mudança de mentalidade no povo sul africano que repercutiu em uma mudança na mentalidade do próprio mundo.
Abolir o “Apartheid”, uma forma de domínio onde uma minoria oprimia uma maioria que não tinha direitos, apenas obrigações, não foi apenas um marco para a democracia. Foi um resgate da auto-estima, da confiança e da fé de um povo em si mesmo.
Não foi apenas uma apelo ao respeito pelo outros, mas, sobretudo, um chamado pelo respeito a si mesmo.
Olho à minha volta e vejo empresas que ainda estão vivendo na era do Apartheid. Onde a maioria das pessoas, governadas pela minoria chamada pensante, não são convidadas a pensar e apenas devem se limitar às suas obrigações. Quanto desperdício de poder criativo!
Ainda em seu discurso de posse, Mandela disse: “Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível? Na verdade, quem é você para não ser tudo isso? Bancar o pequeno não ajuda o mundo”!
Não precisamos pensar pequeno. Não podemos sentir que somos pequenos. Não devemos agir como se fossemos pequenos. E não devemos permitir que outras pessoas, que também têm o nosso tamanho, tentem nos fazer acreditar que somos pequenos.
Empresas fortes são construídas a partir de gente que pensa grande e que ajuda o outro a também pensar grande.
E, usando o pensamento de alguém que um dia ousou pensar grande, encerro essa reflexão, da forma que Nelson Mandela encerrou o seu discurso de posse: “Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você. À medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazerem o mesmo”.
Permitir que o pensamento construa o impossível, eis aí um bom desafio…
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