7 de março de 2012





MEDICAMENTOS, QUE CUIDADOS DEVEMOS TER?

A dose: a quantidade de remédio varia conforme a doença e pode não ser a mesma indicada na bula. O médico deve informar qual é a indicada no caso e por quê. Exemplo: a bula recomenda 40 gotas a cada oito horas, mas o seu caso exige a metade.

O horário de administração: o médico deve instruir o paciente sobre o melhor horário para consumir o medicamento e explicar o por quê. Exemplo: perto das refeições alguns antibióticos não agem como deveriam. Já os antiinflamatórios que afetam o sistema gastro-intestinal devem ser ingeridos com alimentos. Hormônios para tiróide devem ser utilizados em jejum.

A interação com outros medicamentos: anote todos os remédios que costuma tomar (mesmo os ocasionais), para não esquecer de informar ao médico. O uso conjunto de certas substâncias pode potencializar ou atrapalhar a ação de outro remédio.

Em caso de prescrição de medicamentos sedativos: ainda que o médico não pergunte, informe se trabalha com máquinas de risco ou com veículos. A prescrição de sedativos ou hipnóticos pode causar perda de concentração.

Em caso de gravidez ou suspeita, esta deve ser avisada. Alguns medicamentos – como analgésicos, anestésicos e anti-depressivos, entre outros – podem causar má formação do feto.

Relate seu histórico de doenças: o médico deve estar ciente de todas as doenças do paciente.

Em caso de alergias: informe se já teve reação alérgica ou suspeita, mesmo se causada pelo mais simples medicamento.

Exija uma prescrição legível. Segundo o código de ética medica, uma receita escrita claramente é direito do paciente e obrigação do profissional.

Entenda a indicação dos medicamentos: alguns remédios, apesar de indicados para o tratamento de certas doenças, podem auxiliar em outras (caso do ácido acetil-salicílico, cuja prescrição clássica é a analgesia mas que também passou a ser receitado para “afinar” o sangue). Peça essa informação ao médico.

Idosos não devem tomar muitos medicamentos: as pessoas idosas têm, em média, 3 a 5 doenças. Assim, tomam até 6 a 8 medicamentos diferentes. O médico deverá ter cuidado especial ao prescrever um novo medicamento, pois como já foi escrito acima, há uma grande probabilidade de ocorrer interação, ou seja, mistura de medicamentos e isso causar efeitos colaterais sérios. Sempre pergunte ao médico se as misturas de vários remédios não podem estar causando algum dano ao idoso.


Fonte: www.idosossolidarios.com.br

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