3 de junho de 2012

Anticoncepcionais de Emergência - AE


Pílula dia seguinte


A pílula pós coital, mais conhecida como pílula do dia seguinte interrompe em até 99% o risco de gravidez após uma relação sexual sem proteção.

O método pode ser eficaz, porém não é o ideal, pois pode evitar a gestação, mas não uma doença sexualmente transmissível (DST), por exemplo.
Esse contraceptivo deve ser usado apenas em situações emergências, quando o preservativo não for usado ou até quando estourar ou escapar durante o ato sexual. Algumas mulheres fazem sexo sem proteção e sempre recorrem ao uso da pílula para evitar a gravidez. Neste caso, a mulher acaba se tornando vítima das próprias ações, pois além de prejudicar o organismo, o método torna-se ineficiente.
A ação da pílula acontece antes ou depois do procedimento de fertilização na mulher e deve ser usada com até 72 horas após a relação sexual desprotegida. Vale ressaltar que a pílula deve ser usada apenas em situações de emergência e não pode ser substituída pelo uso contínuo do anticoncepcional ou método contraceptivo que for escolhido pela mulher.
Para que serve

A principal ação e utilidade da pílula do dia seguinte é para evitar a gestação e o processo da pílula pode agir de duas maneiras: no primeiro caso, se o espermatozoide não tiver sido ovulado dentro do reprodutor feminino, a pílula impede a liberação do óvulo e assim não acontece a fecundação, evitando a gestação do feto.

No segundo caso, a pílula age quando o óvulo já houver fecundado, com isso, ao tomar a pílula a ação vai para o muco cervical e fazendo o ambiente hostil a reações de gravidez.
O procedimento faz com que os espermatozoides morram no meio do caminho, impedindo a fecundação e afastando a possibilidade de gravidez.
Além de ser usada por mulheres em caso de situações de emergência, a pílula também ajuda mulheres que foram vítimas de violência sexual e por isso, correm o risco de uma gravidez. Neste caso é muito recomendado, além do uso do medicamento, dentro do prazo de 72 horas, a mulher deve registrar o boletim de ocorrência.

Possíveis complicações

Na composição do comprimido da pílula está presente o hormônio progesterona em dosagem superior de dez vezes a mais do que contém nas pílulas anticoncepcionais que são tomadas pelas mulheres no dia a dia.

A pílula se usada sem controle e for substituída pelo comprimido anticoncepcional, como muitas mulheres fazem, pode aumentar o risco ao câncer de colo de útero, principalmente em mulheres que têm histórico familiar da doença.

Em alguns casos, as mulheres que usam a pílula excessivamente podem sofrer de trombose e embolia pulmonar, por conta da grande quantidade de hormônios que causa além desses problemas de saúde, complicações para quando a mulher programar uma gravidez.
Algumas mulheres apresentam efeitos colaterais após o uso da pílula, como inchaço, vômitos, dores de cabeça e com isso acabam precisando de atendimento médico. Pesquisas da Organização Mundial de Saúde, OMS, revelam que principalmente as jovens adolescentes são as mais usuárias da pílula e com isso, até chegar à fase adulta da vida podem desenvolver problemas de saúde.
Porque não usar

A pílula é comercializada legalmente. O problema é que as pessoas confundem as funcionalidades da pílula e acabam fazendo uso incorreto da mesma, afetando a saúde e quando usam a pílula de forma exagerada, diminuem a eficácia do comprimido.

Os médicos não proíbem o uso da pílula do dia seguinte, apenas aconselham que seja usada corretamente, exclusivamente em casos emergências.

Com a existência da pílula, muitas mulheres se descuidam na relação sexual e jogam na pílula a responsabilidade de evitar a gestação, mas esse é um cuidado que deve ser preventivo e realizado pela mulher, para que a gravidez seja programada e desejada.


Formas de prevenção na gestação

A gestação deve ser evitada por várias formas e é importante lembrar que além de prevenir a gravidez, é necessário se preocupar também com a saúde e com a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, que são evitadas exclusivamente com o uso da camisinha como preservativo.
Algumas doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS, por exemplo, levam à morte e o sexo sem proteção é a principal forma de adquirir a doença.

Para prevenção da gestação, além da pílula anticoncepcional, existem algumas injeções que podem evitar a gravidez e o uso da camisinha ainda é o mais indicado, pois além de evitar a gestação, previne tanto o homem quanto a mulher de doenças que levam os pacientes à morte. Mesmo com tratamentos e medicamentos, que são liberados pelo governo, as doenças podem ser controladas e em alguns casos, permitem que o paciente leve uma vida dentro dos limites da normalidade, mas a melhor solução é a prevenção, que não proíbe relações sexuais, evita tanto gravidez indesejada quanto doenças que possam levar a morte ou causar transtornos para a vida do paciente por toda a vida.















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