Um dos principais motivos para o ressurgimento das farmácias de manipulação é o preço, geralmente isso acontece porque não é necessário investir em embalagens e rótulos sofisticados, nem em propaganda.
Outra vantagem do manipulado é que sua composição pode ser ajustada às características individuais dos usuários. Um exemplo é o caso de pacientes que apresentam hipersensibilidade aos tipos de conservantes presentes nos produtos industrializados, usados para aumentar o prazo de validade. O médico pode prescrever um manipulado com o mesmo princípio ativo, mas sem o conservante. Nas farmácias de manipulação também existe a possibilidade de se aviarem medicamentos que, por serem pouco procurados, deixaram de ser produzidos pela indústria.
Na cabeça de quem recebe uma receita para manipular, sempre ficam dúvidas: será que o remédio é tão seguro quanto aquele produzido pelos grandes laboratórios? Será que o princípio ativo foi usado na quantidade certa? Todas as farmácias de manipulação espalhadas pelo Brasil, seguem rigorosas normas de boas práticas de manipulação, estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). As normas estabelecem critérios que vão desde a compra da matéria prima até o controle final do produto acabado, incluindo a forma de entrega ao paciente.
Ainda não é possível manipular todos os tipos de medicamentos, existem substâncias que estão protegidas pela lei da patente e por isso não podem ser manipuladas.
É bom lembrar que o manipulado é um medicamento como qualquer outro, portanto, oferece os mesmos benefícios e requer os mesmo cuidados.
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