5 de novembro de 2012

SEROTONINA X DEPRESSÃO



A serotonina é o principal mediador inibitório do núcleo hipotalâmico, o qual tem como principal função: regular a ingestão de comida e saciedade. Havendo diminuição da serotonina, como ocorre na depressão, a pessoa pode ter uma tendência ao ganho de peso. Podemos então dizer que os níveis cerebrais de serotonina são dependentes da ingestão de alimentos fontes de triptofano (aminoácido precursor da serotonina) e de hidratos de carbono.

Estudos demonstram que a concentração de serotonina no cérebro é diretamente proporcional à concentração de triptofano no plasma e no cérebro, e que a ingestão dietética de fontes de triptofano influenciam diretamente a quantidade de serotonina livre no plasma e em todo o corpo.

Assim, a suplementação de aminoácidos ser benéfica para algumas pessoas com depressão, como coadjuvante do tratamento.. O metabolismo da conversão do triptofano em serotonina necessita ainda de uma quantidade adequada de vitamina B6 e magnésio.

O triptofano (aminoácido) existe nos alimentos ricos em proteínas como: peru, perdiz e requeijão (estes 3 são fontes ricas), mas também na carne magra, no peixe, nos ovos, lacticínios magros e leguminosas.

Para certificar-se da ingestão de quantidades ideal de vitamina B6, consuma alimentos como: as carnes, peixe, ovos e o fígado. Em quantidades ainda razoáveis, os cereais integrais, amendoins, batatas, couve, ervilhas e bananas. Por outro lado, uma alimentação pobre em hidratos de carbono por vários dias pode levar a alterações de humor e depressão, assim como uma alimentação com excesso de proteínas.

Um fornecimento de açúcar (glicose) ao cérebro, de forma estável, constante e sem grandes oscilações, ajuda a elevar os níveis de serotonina. Na presença de serotonina a pessoa sacia-se mais facilmente e inibe mais facilmente a ingestão de açúcares, tendo maior controle na vontade de comer doces. É por isso que medicamentos que aumentam a serotonina estão a ser cada vez mais utilizados nas dietas para perda de peso.

Desta forma, a maneira mais eficaz de se manter os níveis de açúcar constantes no sangue é evitar a ingestão de açúcares refinados (presentes em alimentos doces, bolos, bolachas, chocolates, açúcar de mesa, etc.), e aumentar os carboidratos complexos (integrais), que libertam lentamente o açúcar na corrente sanguínea.

Para aumentar a ingestão de carboidratos complexos deve-se consumir diariamente cereais integrais (em grão, como a arroz, o milho, etc., ou transformados em pão, massas, papas de aveia, cereais prontos a consumir, etc.), leguminosas e fruta.

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